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Execuções Fiscais de Baixo Valor: Um Problema Empresarial e Suas Soluções

  • Foto do escritor: Humberto Luz
    Humberto Luz
  • 2 de set. de 2024
  • 3 min de leitura

Atualizado: 25 de jul.

No ambiente empresarial, uma das preocupações constantes é a gestão eficiente dos recursos financeiros. Dentre os desafios que as empresas enfrentam, as execuções fiscais de baixo valor se destacam como um problema recorrente. Estes processos, embora possam parecer insignificantes individualmente, somados, podem representar um fardo considerável para empresas que precisam destinar tempo e recursos para sua administração. Nesse contexto, a recente Resolução nº 547/2024 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) traz uma perspectiva de alívio ao prever a possibilidade de extinção dessas execuções, o que pode impactar positivamente a gestão tributária empresarial.


advogado tributarista em Florianópolis

O Que São Execuções Fiscais de Baixo Valor?

As execuções fiscais de baixo valor são processos judiciais movidos pela Fazenda Pública para cobrar débitos tributários de valores reduzidos. A princípio, a ideia de se mover uma execução para cobrar quantias pequenas pode parecer contraproducente, tanto para o Estado quanto para o devedor. No entanto, sem a devida intervenção legal, tais execuções se acumulam, criando um problema logístico e financeiro para as empresas, além de congestionarem o judiciário.


Imagine uma pequena empresa que, devido a dificuldades financeiras, atrasou o pagamento de algumas taxas municipais que, somadas, não chegam a representar um valor expressivo no seu balanço patrimonial. Ainda assim, essa empresa pode ser alvo de diversas execuções fiscais que, embora de pequeno valor individualmente, acumulam-se em um número expressivo de processos e podem lhe acarretar penhoras em dinheiro, assim como de bens móveis e imóveis. A administração desses processos requer recursos que poderiam ser melhor alocados em outras áreas da empresa.


A Resolução nº 547/2024 do CNJ e Seus Impactos

Com a Resolução nº 547/2024, o CNJ estabeleceu diretrizes que permitem a extinção de execuções fiscais de baixo valor, desde que observados critérios específicos. Entre esses critérios, destaca-se o valor do débito, que não deve ultrapassar um limite definido pelo próprio tribunal. Essa medida visa evitar que processos de baixo valor ocupem espaço e recursos do judiciário, permitindo que este se concentre em litígios de maior relevância.


Um exemplo prático dessa resolução pode ser visto em um estudo de caso envolvendo uma empresa do setor de serviços que, em função de execuções fiscais de baixo valor, estava enfrentando dificuldades em manter sua regularidade fiscal. Após a análise das condições da Resolução nº 547/2024, foi possível solicitar a extinção de vários desses processos, resultando em uma melhora significativa na gestão de suas finanças e na redução de custos com consultoria jurídica e contencioso.


A Importância de uma Análise Jurídica Detalhada

Apesar dos benefícios aparentes da Resolução nº 547/2024, a extinção das execuções fiscais de baixo valor não é automática. É necessário que um advogado tributarista analise cuidadosamente cada caso para verificar a aplicabilidade da norma, evitando surpresas desagradáveis que possam surgir de uma interpretação inadequada. Um estudo jurídico detalhado permite identificar os casos em que a extinção é viável e, dessa forma, otimizar a gestão tributária da empresa.


Para mais informações sobre direito tributário e como ele pode impactar sua empresa, continue acompanhando nosso blog. Manter-se informado é a melhor estratégia para evitar problemas fiscais e garantir uma gestão financeira saudável.


Conclusão

A possibilidade de extinção das execuções fiscais de baixo valor, conforme disposto na Resolução nº 547/2024 do CNJ, representa uma oportunidade para as empresas aliviarem o fardo administrativo e financeiro imposto por esses processos. Contudo, é fundamental contar com o suporte de um advogado tributarista para garantir que essa extinção ocorra de maneira correta e vantajosa. Para mais informações sobre esse e outros tópicos relacionados ao direito tributário, continue acompanhando nosso blog.


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Esse texto não é uma recomendação jurídica, muito menos uma indicação para você mover uma ação judicial. O intuito deste blog é apenas fornecer conteúdo gratuito e educacional sobre o mundo do direito tributário.

 
 
 

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